segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Reportagem sobre o cérebro bilíngüe na Revista Educação

Por um cérebro bilíngüe
Texto originalmente disponível em http://revistaeducacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=11862

Pesquisa detecta os momentos ideais para se aprender uma segunda língua

Temos em média 100 bilhões de neurônios que se comunicam pelas chamadas sinapses, as quais levam e registram informações. A lembrança numérica é do biólogo Rodrigo Collino, que faz pesquisas em neurociências. Num mundo em que a palavra de ordem é "globalização", esse conhecimento aparentemente quantitativo do sistema nervoso central se mostra importante para que se saiba um pouco mais sobre seu funcionamento - e, portanto, sobre sua otimização nas crescentes demandas de conhecimento do homem contemporâneo.

Por exemplo: ao avaliar a fase do maior número de sinapses durante a vida humana, pode-se prever também o melhor momento para certos aprendizados e como se estruturam as informações na memória. Em outras palavras, melhorar o desempenho. Esse é, de fato, o objetivo ao qual provavelmente servirá a pesquisa de mestrado desenvolvida na Universidade de São Paulo (USP) por Collino, que, além de biólogo, é professor de inglês e trabalha com testes neurofisiológicos sobre a aquisição de línguas. Seus resultados, mais do que ajudar a detectar os momentos ideais para se aprender uma língua além da materna, podem servir de base aos profissionais do ensino. Como a aquisição de idiomas se torna primordial nas sociedades atuais, o assunto envolve gerações de educadores e aprendizes.

Testes preliminares aplicados por Collino apontaram para uma melhor percepção de fonemas do inglês por indivíduos que o aprenderam entre 7 e 10 anos. De fato, é na primeira infância que ocorre uma espécie de boom de sinapses, cujo ápice se dá por volta dos 3 anos. Sabe-se também que os bebês até 1 ano de idade têm capacidade para distinguir sons e pares minimais (bad/bed do inglês, fée/feu do francês, som/são do português). A distinção desses fonemas de diferença sutil tende a rarear com o passar do tempo. "A partir de 1 ano, o bebê começa a privilegiar os sons de uma determinada língua, certamente aquela que ouve com mais freqüência", afirma Collino. Assim, é interessante que, em caso de bilingüismo, a criança ouça sons das línguas nas quais virá a ser alfabetizada.

Fenômeno inconsciente - Estudos recentes em neurociências têm sugerido que, mesmo com o passar do tempo, o sistema nervoso continua mostrando reações de distinção dos sons e nuanças, mas apenas no nível inconsciente. "O adulto vai perdendo a capacidade de identificar conscientemente sons que não pertencem à sua língua mãe. Assim, mesmo que tenha uma resposta neural ao ouvir determinados sons diferentes, ele não se dá conta." Nesse sentido, a pergunta que resta responder para os educadores é sobre qual a melhor maneira de trazer à consciência um fenômeno que se dá em nível inconsciente, "o que seria valioso àqueles que já passaram da 'idade ótima' para o aprendizado", considera Collino.

A resposta pode acarretar mudanças na área do ensino de línguas. Não é verdade que adultos não aprendem línguas, mas não se pode deixar de reconhecer, por outro lado, que a ciência comprova maior desembaraço de aquisição na infância e a perda dessa "facilidade" é progressiva no homem. Aliás, a partir dos 40 anos, os seres humanos começam a perder sinapses não utilizadas - cabe o chavão do "enferrujado" para as línguas estrangeiras - e até a terceira idade perde-se 10% dos neurônios. Eles são em número 30% maior nos homens em relação às mulheres - mas isso não significa que sejam menos inteligentes ou menos aptas a aprender.

Embora estudos apontem maior densidade de massa cinzenta em indivíduos com aprendizagem precoce de idioma estrangeiro e com bom nível de proficiência naquela língua, é possível ser fluente numa língua estrangeira mesmo começando seus estudos na idade adulta. O envolvimento emocional do adulto com uma cultura e seu interesse podem levá-lo a aprender perfeitamente. Mas os professores de línguas têm de lidar com dois aspectos fundamentais no ensino.

Primeiro, a dificuldade decorrente dos anos para aqueles que nunca tiveram oportunidade de "formar um cérebro bilíngüe" precoce. Nesse caso, um trabalho de sensibilização concorre na tentativa de tornar conscientes as distinções percebidas no nível inconsciente. Esse procedimento muitas vezes esbarra em obstáculos comuns e por isso conhecidas até como "sotaques" específicos. No Brasil, ao se imitar, por exemplo, um imigrante japonês, troca-se o "l" pelo "r".

Rodrigo Collino evoca esse fato já anedótico para lembrar que isso é conseqüência de uma não-identificação consciente do par "l/r" na maioria dos falantes do japonês. Experiência realizada pela professora de francês Ligia Fonseca Ferreira, do Departamento de Letras Modernas da USP e diretora de seu Centro de Línguas, mostra que o caminho pode ser mesmo o do resgate dos aspectos mais "primitivos" da assimilação de uma língua diferente. Com a tarefa de ensinar francês para jovens e adultos ingressantes que nada conhecem ainda, Ligia faz primeiro um trabalho de sensibilização para universo sonoro. O objetivo é exercitar e ampliar a percepção, fazendo-os ouvir, às vezes repetir, fonemas, palavras, trechos de frases e canções, e promover exercícios de conscientização corporal. Nada de gramática, nem de regras nas primeiras aulas.

"A idéia é também sensibilizar os alunos a observar como recebem e percebem o idioma antes de passar à produção", explica. Ligia acredita que é preciso que um indivíduo compreenda a própria organização de seu aprendizado. Ela julga os métodos comunicativos, que exigem produção imediata, um pouco ineficazes nesse sentido. Sua abordagem vai ao encontro das pesquisas de Collino na medida em que ativa, com seus exercícios de escuta, possíveis registros armazenados na memória dos futuros falantes, o que pode levar a uma melhor consciência fonológica da língua. "Muitas vezes, a língua fascina quando ouvida e assusta ao ter de ser falada", conta Ligia. "Por isso, os aprendizes sentem emoções diferentes, nem sempre evidentes para eles mesmos, e não adiantaria, numa etapa inicial, lidar com o que é coletivo, como partir do pressuposto de que os brasileiros gostam da França e do francês.

Isso não basta para garantir a motivação ou o sucesso no aprendizado." Citando as pesquisas do neurologista Antonio Damásio, autor de O Erro de Descartes (Companhia das Letras, 336 págs., R$ 49,50), Ligia procura se distanciar também de algo que, para ela, separaria a razão, portanto os processos cognitivos, da emoção.

Dessa forma, o aluno se prepararia com mais segurança para se confrontar às outras dimensões do aprendizado da língua estrangeira. No entanto, a aquisição de um idioma requer também a parte estrutural, ou seja, a "parametrização" (sintaxe). Diferentemente do que se tenderia a crer, as idades citadas como ideais na formação de sinapses podem ser também para a alfabetização, conforme o professor Vilson José Leffa, da Universidade Federal de Pelotas (RS). "É possível ler com 3 anos de idade e até antes", diz ele. "Há casos de crianças alfabetizadas em duas línguas simultaneamente. Mas isso não quer dizer que se deva fazê-lo, pois forçar a criança pode ser prejudicial, a aprendizagem tem de ser prazerosa." Linguagem e ciência - Vilson Leffa é especializado em lingüística aplicada e também em novas tecnologias, e tem um site para discussão sobre o assunto (www.leffa.pro.br). Sua experiência lembra que a ciência da linguagem não contradiz a biologia, mas corrobora alguns de seus dados com relação ao aprendizado da gramática e dos parâmetros. "De fato, pela lingüística chomskyana, o cérebro muda com a idade, adquire outras funções e parece perder a capacidade de aprender a língua", explica. Mas o envolvimento emocional com o aprendizado pode resolver essa defasagem.

Por isso, uma outra ciência é necessária para se aprender línguas (e outras coisas): a pedagogia. "Ela tenta corrigir a natureza, ajudando o sujeito, acelerando a aprendizagem, por exemplo", afirma Leffa. Daí também as diferenciações de ensino entre adultos, jovens e crianças. Aliás, questões relativas à abordagem e método passaram por muitas fases. Segundo observa ele, em geral, uma maneira de ensinar era justamente contrária à anterior.

Depois de muitas experiências, Leffa percebe, em suas pesquisas, que "vivemos uma era pós-método; tudo já foi experimentado e no fundo existem duas maneiras de o aluno aprender uma língua: com a ajuda do método ou apesar do método". E o que acontece, atualmente, é que as várias técnicas emprestam, cada uma, a sua contribuição. "Um levantamento das abordagens usadas nas escolas oficiais ou de ensino de línguas mostra ênfase no exercício: aprendemos a falar, falando, a escrever, escrevendo, a ler, lendo", diz.

A professora de alemão Elke Specke, da Escola Suíço- Brasileira de São Paulo, testemunha essa pluralidade de métodos nas atuais salas de aula. Ensinando alemão para alunos de 10 a 11 anos que falam o português como língua materna, mas praticam ambos os idiomas desde o jardim da infância, Elke deve garantir-lhes a fluência e o bom uso da gramática e da sintaxe. Os objetivos de sua instituição é que os estudantes, ao findarem o ensino médio, sejam bilíngües, no que tem obtido êxito.

A experiência de Elke tem particularidades: ela mesma nasceu no Brasil, mas de pais alemães. Assim, nunca falou português em casa. Elke se tornaria bilíngüe ao freqüentar a escola no Brasil. Hoje, quando procura explicar o significado de uma palavra alemã, tenta fazê-lo com os recursos da própria língua, mas percebe que seus alunos encontram rapidamente um equivalente em português, com precisão e mais facilidade do que ela própria. A professora acha admissível, pois compreende que essas crianças formaram um cérebro bilíngüe e passam pela transposição entre as línguas.

A tradução é, aliás, polêmica no ensino de línguas. Por ter sido a metodologia mais antiga, também se tornou alvo das maiores críticas. Antes, ensinava-se a segunda língua pela primeira. Mais tarde considerada arcaica em relação às novas abordagens, a tradução foi praticamente "banida" da sala de aula. Curiosamente, porém, as pesquisas na área da neurociência reconhecem o armazenamento concomitante de informações no cérebro e os dados tendem a fazer com que se defenda o aprendizado cumulativo.

O professor Leffa, que pesquisou e estudou os métodos e abordagens de forma diacrônica, conclui que "o acesso ao significado por meio da tradução pode ser uma etapa necessária no desenvolvimento da língua estrangeira, principalmente em situações formais de ensino, como a sala de aula".

No entanto, o ensino de uma língua estrangeira apenas pela tradução pode ser mesmo limitante. Daí a necessidade do emprego de várias maneiras de ensinar.

De todo modo, a escola ainda terá muitos desafios nessa área. Há que se contar com a heterogeneidade dos grupos, pois, além dos interesses diferentes, as pessoas têm também maior ou menor aptidão. O papel do professor será o de despertar; levar seus alunos a terem entusiasmo pela cultura estrangeira. O primeiro pressuposto para se aprender uma língua é o de estar aberto às diferenças.

Sabe-se de longa data, aliás, que não é possível separar língua e cultura. Outra língua é uma outra maneira de dizer, portanto de pensar, viver e até sentir. Desse modo, talvez as fronteiras a atravessar sejam, ainda, as da tolerância - uma velha lição.

Quanto à ciência, avançando, vem auxiliar todo tipo de iniciativa. Leffa observa que as novas tecnologias, acompanhando as mudanças da sociedade, devem ser aproveitadas pelos professores. Mas também é um campo novo: se a técnica contribui muito para o avanço das pesquisas, faltam ainda pesquisas sobre a utilidade e os limites da técnica.

ENDEREÇO WEB:
http://revistaeducacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=11862
Publicada em: 14/7/2006

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Espanhol obrigatório no Ensino Médio a partir do ano que vem

O ensino de espanhol será disciplina obrigatória nos currículos escolares a partir de 2010 em todo o Brasil

fonte: Diário do Pará (20.01.2009)
Disponível em http://www.e-educador.com.br/index.php/notas-mainmenu-98/3806-spanish

De acordo com a lei 11.161, sancionada pelo presidente Lula em 2005, todas as escolas de Ensino Médio deverão oferecer aulas do idioma aos seus alunos.

A pouco menos de 365 dias da exigência, muitos professores já começam a planejar sua atualização profissional para se candidatar à essas vagas, principalmente na rede particular de ensino. Para a educadora Graciela Hopstein, coordenadora da Punto y Coma, empresa especializada em traduções e ensino de línguas, " o mercado de trabalho para esta categoria poderá aumentar, e quanto mais qualificado for o profissional, mais fácil será para ele garantir sua vaga. Por isso, um curso de imersão se torna importante".

Atualmente, no estado do Rio de Janeiro, 578 professores dão aula de Espanhol na rede pública estadual. No último concurso realizado pela Secretaria de Educação, 970 professores se inscreveram para a disciplina. O concurso é para cadastro de reserva.

O resultado foi divulgado na sexta-feira, dia 16 de janeiro. Por enquanto, está sendo feito um levantamento para se saber quais coordenadorias necessitam de mais professores e qual é demanda em toda a rede. O objetivo é distribuir, gradualmente, os aprovados no concurso de 2008 nessas áreas.

Imersão para capacitar

O espanhol é atualmente um idioma falado por mais de 420 milhões de pessoas, sendo a segunda língua mais falada no mundo ocidental. Além da Espanha, é a língua oficial de 20 países, localizados na sua maioria na América Latina.

Dados da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) dão conta que o País, em 2007, tinha mais de 12 mil professores aptos a ensinar a língua espanhola nas escolas. Mas segundo o Censo escolar são necessários de 22 mil a 24 mil para atender a nova demanda.

Para ajudar os docentes na busca de um aprimoramento no idioma, a empresa Punto y Coma, com sede no Rio de Janeiro, lançou um pacote de intercâmbio para professores de espanhol que desejam garantir o certificado de proficiência na língua.

"O curso servirá para atualizar o profissional e acrescentar uma importante qualificação em seu currículo. Mostrará à escola que aquele profissional é interessado, não ficou estagnado, e está sempre procurando se atualizar", ressaltou Graciela Hopstein.

O curso de espanhol específico para professores da língua em Buenos Aires tem duração de um mês e inclui a diferenciação de uma gramática geral de uma pedagógica, a análise e sistematização dos erros mais comuns, a formulação de seqüências didáticas, a análise de metodologias e enfoques de ensino, entre outros. São quatro horas de aula por dia na renomada escola Daniela Wasser School. As turmas têm no máximo cinco pessoas e a primeira começa em janeiro. Para se candidatar é preciso ter um nível avançado da língua.

"Em Buenos Aires, o professor estará trabalhando a língua o tempo todo, seja nas lojas, no restaurante e com os professores de espanhol de outras nacionalidades. Ele poderá verificar como é a língua falada na Argentina e até mostrar aos seus alunos as diferenças da língua gramaticalmente correta e a língua falada. Também verificará com os outros professores de outras nacionalidades se as dificuldades dos alunos brasileiros são semelhantes com as de outros países", disse a coordenadora da Punto y Coma.

A experiência de realizar um curso de capacitação por meio imersão oferece a possibilidade de se aperfeiçoar a partir de uma atividade de curta ou média duração. E ainda contribui para que os conteúdos aprendidos possam ser aplicados de forma imediata, já que a idéia é também absorver a cultura do país onde se faz o intercâmbio. Nesse caso, a aprendizagem não se reduz apenas à sala de aula, mas principalmente o processo se desenvolve na rua, ao se comunicar com as pessoas, lendo os cartazes públicos, desenvolvendo as atividades cotidianas.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Dica de Site: Rede de Tradutores pela Diversidade Linguística

Para todos os que se interessam pelas línguas e reconhecem a importância de sua diversidade sugiro uma visita ao site Tlaxcala, uma rede formada por tradutores voluntários que divulga textos de interesse na atualidade nas seguintes línguas: Português, Espanhol, Catalão, Inglês, Árabe, italiano, Alemão, Francês, entre outras.

Para saber mais sobre os objetivos da rede, leia o Manifesto em http://www.tlaxcala.es/manifiesto.asp?section=2&lg=po

Pode-se participar como como leitores, tradutores voluntários, ou signatários das campanhas promovidas pela rede. Os textos são excelentes, e podem auxiliar aqueles que estão aprendendo línguas, bem como o planejamento de professores ao inserir textos bem escritos e bem traduzidos, com temas e autores da atualidade.

Selma Moura

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

3º Congresso de Escolas Bilíngues - São Paulo, maio/2009

Já está disponível na Internet o programa do 3º Congresso de Escolas Bilíngues (3rd Brazilian Bilingual Schools Conference) que acontecerá em São Paulo, de 01 a 03 de maio.

O link para o programa é http://www.playpen.com.br/pdf/Programme1.pdf

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Mestrado e Doutorado em Educação na USP

Olá, colegas do grupo de Educação Bilíngüe,

Gostaria de informar a quem pensa em fazer uma pós-graduação stricto-sensu que já está na internet o edital da Pós-graduação (mestrado e doutorado) da FEUSP, visando ao processo seletivo para o 2º semestre de 2009 e 1º semestre de 2010.
O site do programa de pós-graduação é http://www3.fe.usp.br/pgrad/
Abraços de boa sorte,

Selma

sábado, 10 de janeiro de 2009

Comunidade Internacional iPeace

Olá, colegas e amigos,

Aqui no blog temos adotado uma perspectiva de tolerância, de respeito e valorização da diversidade e uma postura de respeito aos direitos de todos: o direito de falar suas línguas, de manter suas culturas, de ter acesso à educação. Mas há outros direitos que infelizmente não são respeitados até hoje, como o de existir, e por isso eu quis dar uma palavra sobre o que temos visto nos últimos dias.

Não há como não acompanhar com tristeza a guerra que está ocorrendo em Gaza, a morte de crianças, os bombardeios... Embora as posições políticas possam divergir, creio que não podemos nos calar ao ver seres humanos matando, morrendo, se desumanizando. Lembrei-me do que diz Adorno:

“Se as pessoas não fossem profundamente indiferentes em relação ao que acontece com todas as outras, excetuando o punhado com que mantém vínculos estreitos e possivelmente por intermédio de alguns interesses concretos, então Auschwitz não teria sido possível, as pessoas não o teriam aceito” (ADORNO, Theodor W. Educação e Emancipação. Rio de Janeiro, Paz e Terra)

Recebi de uma amiga virtual a sugestão da comunidade iPeace, que reúne pessoas do mundo todo na luta por uma cultura de paz. Fiz minha associação gratuita e resolvi compartilhar com vocês. Está em inglês, mas acho que hoje em dia muita gente fala, entende ou pelo menos 'se vira' um pouco nessa língua.

Conheçam e se quiserem, participem. Basta clicar no banner acima para ser direcionado ao site.
Abraços,

Selma