Workshop:
A organização do trabalho em projetos didáticos, seqüências didáticas e atividades permanentes: propostas na educação bilíngüe
Data: 08 de novembro de 2008 (sábado)
Horário: das 9h às 17h
Local: Play’sCool International School
Av. Sumaré, 1898 – Perdizes – CEP 01262010
Próximo ao metrô Sumaré)
Fones: 3675-5666 e 3871-3255
Ementa do curso:
· O dia-a-dia na educação infantil e no ensino fundamental
· A organização do tempo em atividades permanentes, seqüências de atividades e projetos didáticos
· Especificidades do trabalho na educação bilíngüe
· Análise de projetos, seqüências e atividades desenvolvidos na Play’sCool
· Roteiro de escrita de um projeto didático
Público-alvo: Professores e assistentes atuando na educação infantil bilíngüe que desejem conhecer a pedagogia de projetos; interessados em atuar nessa área.
Investimento: R$ 60,00 (inclui coffee-break, apostila e certificado)
Como se inscrever?
Preencha a ficha de inscrição no site www.playiscool.com.br.
Envie o comprovante de depósito no valor de R$ 60,00 por e-mail para pedagogico@playiscool.com.br. Você receberá um e-mail de confirmação de sua inscrição.
Dados para depósito: Banco Itaú agência 0754 c/c 45584-8, em nome de Play’sCool.
Mediadoras do curso:
Mara Stella Di Vernieri - Graduada em Língua e Literatura Inglesas pela PUC/SP, pós-graduanda em Psicopedagogia pela PUC/SP, atua há 13 anos em educação bilíngüe. Tem diversos cursos em educação, entre eles em sócio-construtivismo. Fez palestra sobre cultura brasileira para alunos de 6ª série em escola americana e fez estágio em pré-escola americana. É coordenadora pedagógica na Play’sCool
Selma de Assis Moura - Mestranda em Linguagem e Educação pela Faculdade de Educação da, onde desenvolve pesquisa sobre Educação Bilíngüe. Arte-educadora com Especialização em Linguagens da Arte pelo Centro Universitário Maria Antonia, da USP. Pedagoga pela FE-USP, e formada em Magistério. Atua na área educacional há 15 anos, em diversos níveis de ensino, e há sete anos em educação bilíngüe. É coordenadora pedagógica na Play’sCool
PLAY’SCOOL INTERNATIONAL SCHOOL
www.playiscool.com.br
pedagogico@playiscool.com.br
3675-5666 – 3871-3255
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
sábado, 25 de outubro de 2008
Bilinguismo na mídia
Vejam abaixo matéria do jornal O Globo.
Dê sua opinião clicando em comentários, no fim do post.
Smart babies
Cursos e creches investem em ensino de inglês para bebês
Publicada em 10/10/2008 às 20h56m
Disponível em http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2008/10/10/cursos_creches_investem_em_ensino_de_ingles_para_bebes-549733664.asp
Tatiana Clébicar
RIO - Eles ainda nem falam "mamãe" mas já estão aprendendo que ela também pode ser chamada de "mommy". Os mais novos alunos de cursos de inglês são bebês. Segundo os especialistas é no primeiro ano de vida que as funções cerebrais ligadas à linguagem estão se formando. Isso significa que aprender um segundo idioma neste período não só os torna fluentes no idioma como também ajuda a deixá-los mais sabidos já que estimularia áreas do cérebro ligadas a outras funções.
"Ao nascer o cérebro está apto para lidar e reproduzir todos os sons da humanidade. Aos 7 anosesta capacidade praticamente se encerra. É o que chamamos de janela de oportunidade. (Eloísa Limaprofessora de inglês)"
A professora de inglês Eloísa Lima decidiu pesquisar essa capacidade. Em seu doutorado na UFRJ la investiga se os bebês são capazes de reagir de maneira diferente a línguas diferentes. Para seu estudo la vem dando aulas de inglês experimentais para bebês voluntários a partir de 6 meses no curso Diceno Rio. A classe regular recebe crianças a partir de 1 ano e 2 meses.
- Ao nascer o cérebro está apto para lidar e reproduzir todos os sons da humanidade. E as crianças são capazes de balbuciá-los. É como se cada som fosse um fio desencapado e conforme temos contato com uma língua vamos encapando os mais usados. Aos 7 anos esta capacidade praticamente se encerra. É o que chamamos de janela de oportunidade - explica Eloísa num escritório decorado por fotografias de Freud e Piaget. - Além do conhecimento da língua é fundamental um trabalho pedagógico bem estruturado para se trabalhar com crianças bem pequenas. A construção da linguagem passa pelas experiências sensoriais e afetivas.
Com ajuda de um aparato batizado de "chupetógrafo" um sensor que é introduzido dentro da chupetaela consegue observar se as crianças movimentam as estruturas orais - ósseas e musculares - de maneira deferente de acordo com o idioma que ouvem:
- Acreditamos que a segunda língua provoque uma mudança de paradigma no cérebro. E o aparelho que já foi usado em outras pesquisas registra a excitação das crianças na sucção.
Para a neurocientista Suzana Herculano-Houzel o temor dos pais de que as crianças confundam as línguas não procede.
"Defendo que o ensino ocorra o mais cedo possível. Num mundo globalizado é tudo o que a gente quer. Mas tudo depende da qualidade do trabalho desenvolvido. (Suzana Herculano-Houzel neurocientista)"
- Aprender um segundo idioma no primeiro ano de vida é apenas natural. Aqui no Brasil não é muito comum mas na Europas crianças são bilíngües porque convivem com familiares de diferentes países - explica a professora da UFRJ que já tem em casa dois quase trilíngües. - Meus filhos de 5 e 8 anos falam francês com o pai e já estão aprendendo inglês. Defendo que o ensino ocorra o mais cedo possível. Num mundo globalizado é tudo o que a gente quer. Mas não há garantias de que colocar a criança uma vez por semana ela se tornará bilíngüe. Tudo depende da qualidade do trabalho desenvolvido.
Depois de matricular a filha de 2 anos numa escola bilíngüe em São Paulo a professora de inglês Ana Maria Gurgel decidiu também pesquisar o bilingüismo.
- Segundo as pesquisas do lingüista britânico Colin Baker aprender um segundo idioma na primeira infância é ir muito além da língua. Elas aparentemente têm mais facilidade com outras matérias como matemática - diz ela que de volta ao Rio se tornou supervisora do método Learning Fun em Niterói que dá aulas de inglês para os pequeninos em escolas e creches que cada vez mais se apresentam como bilíngües.
- O Rio é o único estado que regulamentou a questão do ensino bilíngüe. Para uma escola ostentar o título de bilíngüe é preciso que ela ofereça dez horas semanais num segundo idioma. São escolas onde o conteúdo regular é dado em português e uma outra parte das atividades é dada em inglês por exemplo. É diferente das escolas internacionais onde o português é apenas uma disciplina.
"Aprender um segundo idioma na primeira infância é ir muito além da língua. Elas aparentemente têm mais facilidade com outras matérias como matemática. (Ana Maria Gurgel, professora de inglês)"
E Ana alerta aos pais mais ansiosos: não esperem que os filhos saiam falando em inglês de um dia para o outro ou que falem as palavrinhas novas para os avós no almoço de domingo:
- Assim como cada criança tem um tempo para falar na sua língua materna ela tem um tempo para se familiarizar com a segunda língua. Mas o que chamamos de período silencioso também é rico. A criança está processando as informações e vai falar no contexto oportuno.
Atenção aos sinais das crianças:
A fisioterapeuta Monica Casalinide 32 anos não se arrepende de ter matriculado a pequena Isabela então com 2 aninhos no curso oferecido pela creche Vivinfância.
- Agora com 3 anos ela já canta musiquinhas e fala algumas frases. Outro dia ela viu um cacho de bananas virou para mim e disse: "Mamãe o monkey come banana". Não quero que ela saia falando inglês agora de uma hora para outra. Mas como eu tive uma formação bilíngüe achei que seria bom para ela também.
Mas a mãe esteve atenta e precisou fazer ajustes no horário da aula:
- O inglês era após a aula regular e ela estava ficando muito cansada. Antes que ela associasse o cansaço ao inglês mudei para a turma da manhã e ela está superfeliz!
A coordenadora do Laboratório de Psicolingüística e Aquisição da Linguagem da PUC Letícia Sicurodiz que os trabalhos relacionados a bilingüismo são ligados a crianças que vivem num contexto multicultural. Ainda não há pesquisas consolidadas sobre o ensino de segunda língua em cursos e creches.
- Os estudos acompanham situações de total imersão nos idiomas: crianças que têm pais de diferentes nacionalidades ou filhos de imigrantesque falam uma língua em casa e outra na rua. Acredito que ainda é necessário fazer uma investigação sobre os cursos para bebês.
Dê sua opinião clicando em comentários, no fim do post.
Smart babies
Cursos e creches investem em ensino de inglês para bebês
Publicada em 10/10/2008 às 20h56m
Disponível em http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2008/10/10/cursos_creches_investem_em_ensino_de_ingles_para_bebes-549733664.asp
Tatiana Clébicar
RIO - Eles ainda nem falam "mamãe" mas já estão aprendendo que ela também pode ser chamada de "mommy". Os mais novos alunos de cursos de inglês são bebês. Segundo os especialistas é no primeiro ano de vida que as funções cerebrais ligadas à linguagem estão se formando. Isso significa que aprender um segundo idioma neste período não só os torna fluentes no idioma como também ajuda a deixá-los mais sabidos já que estimularia áreas do cérebro ligadas a outras funções.
"Ao nascer o cérebro está apto para lidar e reproduzir todos os sons da humanidade. Aos 7 anosesta capacidade praticamente se encerra. É o que chamamos de janela de oportunidade. (Eloísa Limaprofessora de inglês)"
A professora de inglês Eloísa Lima decidiu pesquisar essa capacidade. Em seu doutorado na UFRJ la investiga se os bebês são capazes de reagir de maneira diferente a línguas diferentes. Para seu estudo la vem dando aulas de inglês experimentais para bebês voluntários a partir de 6 meses no curso Diceno Rio. A classe regular recebe crianças a partir de 1 ano e 2 meses.
- Ao nascer o cérebro está apto para lidar e reproduzir todos os sons da humanidade. E as crianças são capazes de balbuciá-los. É como se cada som fosse um fio desencapado e conforme temos contato com uma língua vamos encapando os mais usados. Aos 7 anos esta capacidade praticamente se encerra. É o que chamamos de janela de oportunidade - explica Eloísa num escritório decorado por fotografias de Freud e Piaget. - Além do conhecimento da língua é fundamental um trabalho pedagógico bem estruturado para se trabalhar com crianças bem pequenas. A construção da linguagem passa pelas experiências sensoriais e afetivas.
Com ajuda de um aparato batizado de "chupetógrafo" um sensor que é introduzido dentro da chupetaela consegue observar se as crianças movimentam as estruturas orais - ósseas e musculares - de maneira deferente de acordo com o idioma que ouvem:
- Acreditamos que a segunda língua provoque uma mudança de paradigma no cérebro. E o aparelho que já foi usado em outras pesquisas registra a excitação das crianças na sucção.
Para a neurocientista Suzana Herculano-Houzel o temor dos pais de que as crianças confundam as línguas não procede.
"Defendo que o ensino ocorra o mais cedo possível. Num mundo globalizado é tudo o que a gente quer. Mas tudo depende da qualidade do trabalho desenvolvido. (Suzana Herculano-Houzel neurocientista)"
- Aprender um segundo idioma no primeiro ano de vida é apenas natural. Aqui no Brasil não é muito comum mas na Europas crianças são bilíngües porque convivem com familiares de diferentes países - explica a professora da UFRJ que já tem em casa dois quase trilíngües. - Meus filhos de 5 e 8 anos falam francês com o pai e já estão aprendendo inglês. Defendo que o ensino ocorra o mais cedo possível. Num mundo globalizado é tudo o que a gente quer. Mas não há garantias de que colocar a criança uma vez por semana ela se tornará bilíngüe. Tudo depende da qualidade do trabalho desenvolvido.
Depois de matricular a filha de 2 anos numa escola bilíngüe em São Paulo a professora de inglês Ana Maria Gurgel decidiu também pesquisar o bilingüismo.
- Segundo as pesquisas do lingüista britânico Colin Baker aprender um segundo idioma na primeira infância é ir muito além da língua. Elas aparentemente têm mais facilidade com outras matérias como matemática - diz ela que de volta ao Rio se tornou supervisora do método Learning Fun em Niterói que dá aulas de inglês para os pequeninos em escolas e creches que cada vez mais se apresentam como bilíngües.
- O Rio é o único estado que regulamentou a questão do ensino bilíngüe. Para uma escola ostentar o título de bilíngüe é preciso que ela ofereça dez horas semanais num segundo idioma. São escolas onde o conteúdo regular é dado em português e uma outra parte das atividades é dada em inglês por exemplo. É diferente das escolas internacionais onde o português é apenas uma disciplina.
"Aprender um segundo idioma na primeira infância é ir muito além da língua. Elas aparentemente têm mais facilidade com outras matérias como matemática. (Ana Maria Gurgel, professora de inglês)"
E Ana alerta aos pais mais ansiosos: não esperem que os filhos saiam falando em inglês de um dia para o outro ou que falem as palavrinhas novas para os avós no almoço de domingo:
- Assim como cada criança tem um tempo para falar na sua língua materna ela tem um tempo para se familiarizar com a segunda língua. Mas o que chamamos de período silencioso também é rico. A criança está processando as informações e vai falar no contexto oportuno.
Atenção aos sinais das crianças:
A fisioterapeuta Monica Casalinide 32 anos não se arrepende de ter matriculado a pequena Isabela então com 2 aninhos no curso oferecido pela creche Vivinfância.
- Agora com 3 anos ela já canta musiquinhas e fala algumas frases. Outro dia ela viu um cacho de bananas virou para mim e disse: "Mamãe o monkey come banana". Não quero que ela saia falando inglês agora de uma hora para outra. Mas como eu tive uma formação bilíngüe achei que seria bom para ela também.
Mas a mãe esteve atenta e precisou fazer ajustes no horário da aula:
- O inglês era após a aula regular e ela estava ficando muito cansada. Antes que ela associasse o cansaço ao inglês mudei para a turma da manhã e ela está superfeliz!
A coordenadora do Laboratório de Psicolingüística e Aquisição da Linguagem da PUC Letícia Sicurodiz que os trabalhos relacionados a bilingüismo são ligados a crianças que vivem num contexto multicultural. Ainda não há pesquisas consolidadas sobre o ensino de segunda língua em cursos e creches.
- Os estudos acompanham situações de total imersão nos idiomas: crianças que têm pais de diferentes nacionalidades ou filhos de imigrantesque falam uma língua em casa e outra na rua. Acredito que ainda é necessário fazer uma investigação sobre os cursos para bebês.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Algumas leis sobre Educação (links):
LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei Ordinária n..9.394/1996): http://www.planalto%20.gov.br/ccivil_%2003/Leis/L9394.%20htm
Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação - Decreto n. 6.094/2007: http://www.planalto%20.gov.br/ccivil_%2003/_Ato2007-%202010/2007/%20Decreto/D6094.%20htm
Consulte o IDEB de sua escola:http://ideb.%20inep.gov.%20br/Site/
Estatísticas do IDEB:
http://portalideb.%20inep.gov.%20br/index.%20php?option=
FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica eManutenção dos Profissionais da Educação - Lei Ordinária n.11.494/2007):
http://www.planalto%20.gov.br/ccivil_%2003/_Ato2007-%202010/2007/%20Lei/L11494.%20htm
REUNI (Institui o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação eExpansão das Universidades Federais - REUNI - Decreto n. 6.096/2007):
http://www.planalto%20.gov.br/ccivil_%2003/_Ato2007-%202010/2007/%20Decreto/D6096.%20htm
IFET (antigos CEFET - Decreto n. 6.095/2007):
http://www.planalto%20.gov.br/ccivil_%2003/_Ato2007-%202010/2007/%20Decreto/D6095.%20htm
Reforma Universitária (Projeto de Lei n. 7.200/2006)SINAES (Lei Ordinária n. 10.861/2004):
http://www.planalto%20.gov.br/ccivil_%2003/_Ato2004-%202006/2004/%20Lei/L10.861.%20htm
PNE (Plano Nacional de Educação - Lei Ordinária n. 10.172/2001):
http://www.planalto%20.gov.br/ccivil_%2003/Leis/LEIS_%202001/L10172.%20htm
Mensagem de Veto (FHC) ao PNE:
http://www.planalto%20.gov.br/ccivil_%2003/Leis/Mensagem%20_Veto/2001/%20Mv0009-01.%20htm
domingo, 12 de outubro de 2008
VII Seminário de Ensino de Língua Portuguesa da FEUSP
15 e 16 de outubro de 2008
Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo
PUBLICO ALVO: Professores de Língua Portuguesa na escola básica; professores de metodologia de ensino de Língua Portuguesa; pesquisadores da área e estudantes universitários.
VALORES DE INSCRIÇÃO:
- Alunos da graduação da USP: R$ 25,00
- Demais inscritos: R$ 35,00
DATAS PARA INSCRIÇÃO:
de 28/8 a 13/10
As comunicações apresentadas nos Seminários de Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa versam sobre aspectos do ensino e/ou aprendizagem de língua portuguesa, em contextos institucionais ou não. Os trabalhos apresentados podem ser resultantes de investigação na área do ensino de língua portuguesa, ou resultantes das atividades de estágio supervisionado na referida área. As comunicações têm duração de 20 minutos.
Programa:
Quarta-feira, 15/10
8h – 09h - Inscrições
Retirada de material
Café
09 – 10h
Abertura
Profa Dra Sonia Teresinha de Sousa Penin - Diretora da Faculdade de Educação
Prof. Dr. Manoel Oriosvaldo de Moura - Chefe de Departamento
Apresentação: Emerson de Pietri
10h00 – 11h30
Palestra Pedro Garcez – UFRGS
Coord.: Profa. Cláudia Rosa Riolfi
13h30 – 15h00
Mesa-redonda: Ensino de língua portuguesa em contextos lingüísticos complexos
Gilvan Müller de Oliveira – UFSC
Inês Signorini - UNICAMP
Coord.: Emerson de Pietri
15h00 às 15:30h - Café
15:30h - 17h30: Minicursos
17:30h – 18:30h: Comunicações
19h00-20h30
Mesa-redonda
Formação do professor de língua materna: disciplinas específicas
Maria Núbia Barbosa Bonfim – UFMA
Profa. Dra. Rita Zozzoli – UFAL
Coord.: Valdir Heitor Barzotto
20h40 - 22h40 Minicursos
Quinta-feira, 16/10
8h – 09h
Retirada de material
9h – 10h - Café
Evento Artístico
Grupo Ensemble (México)
Cristina Gutierrez (voz), Leonardo Gutierrez (violão) e Angel Gutierrez (violão)
10h00 – 12h00
Mesa-redonda: Interculturalidade e Multilingüismo
Juan Domingues - Universidade Nacional do México
Maria do Carmo Domite - FEUSP
Luis Grupioni – FFLCH/USP
Coord.: Idméa Semeghini-Siqueira – FEUSP
13h30 – 15h00
Mesa-redonda: A questão dos gêneros do discurso no ensino: problema ou solução?
Luiz Antonio Ferreira - PUC
Maria Antonia Granville – UNESP (S. José do Rio Preto)
Coord.: Neide Luzia de Rezende
15h00 às 15:30h - Café
15:30h - 17h30: Minicursos
17:30h – 18:30h - Comunicações
19h00-20h30 Mesa-redonda: Aquisição da escrita, ensino e avaliação
Sandoval Nonato Gomes
Claudemir Belintane
Emerson de Pietri
20h40 - 22h40 - Minicursos
Comunicação:
A apropriação da escrita em língua portuguesa em interface com a língua inglesa: crianças bilíngües em processo de alfabetização
Autor(es): Selma de Assis Moura
Dia/Horário: 16.10.08 às 18h10 - Auditório da Faculdade de Educação
Resumo: Essa pesquisa apresenta uma reflexão sobre o processo de apropriação do sistema de escrita em língua portuguesa por crianças brasileiras freqüentando o 2º ano do ensino fundamental e sua interface com a produção escrita na segunda língua, o inglês. A partir da análise dessas produções discute-se a compreensão do sistema de escrita pelas crianças levando-se em conta dois aspectos: a forma e a função da língua. A comparação entre as produções escritas em ambas as línguas procura estabelecer semelhanças e diferenças em termos de clareza na comunicação, encadeamento de idéias, uso de recursos estilísticos e literários, vocabulário, sintaxe e ortografia. A pesquisa propõe uma coerência entre o trabalho pedagógico com crianças em período de alfabetização expostas a contextos de uso de duas línguas.
Informações:
Seção de Apoio Acadêmico da FEUSP
Bloco B, sala 19
Av. da Universidade, 308 - Butantã - São Paulo – SP - Cep: 05508-040
www.fe.usp.br
Maiores Informações: 0 XX 11 3091-3574
apoioacad@fe.usp.br
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Workshop em novembro
Convido para o workshop:
A organização do trabalho em projetos didáticos, seqüências didáticas e atividades permanentes: propostas na educação bilíngüe
A organização do trabalho em projetos didáticos, seqüências didáticas e atividades permanentes: propostas na educação bilíngüe
08 de novembro de 2008 - sábado - das 9h às 17h
A quem se destina: Professoras e assistentes de professoras atuando em escolas bilíngües
Mediadoras: Selma de Assis Moura e Mara Stella di Vernieri, coordenadoras pedagógicas na PLAY’SCOOL
Para se inscrever: http://www.playiscool.com.br/index.php?cont=centro-de-estudos-agenda_de_cursos
Maiores informações: pedagogico@playiscool.com.br
A quem se destina: Professoras e assistentes de professoras atuando em escolas bilíngües
Mediadoras: Selma de Assis Moura e Mara Stella di Vernieri, coordenadoras pedagógicas na PLAY’SCOOL
Para se inscrever: http://www.playiscool.com.br/index.php?cont=centro-de-estudos-agenda_de_cursos
Maiores informações: pedagogico@playiscool.com.br
domingo, 5 de outubro de 2008
Ser ou não ser bilíngüe... eis a questão!
Nos últimos anos tenho pensado muito sobre as escolhas que os pais fazem em relação à educação de seus filhos, quando pensam em optar entre uma educação bilíngüe e uma educação monolíngüe. Tenho visto muitos tipos de pais, muitos sonhos e expectativas, muitas condições de vida diferentes e até aquelas 'coincidências' com que às vezes nos deparamos e que precipitam os acontecimentos. E cada família é única: tem pessoas com origens diferentes, trabalhos diversos, conhecimentos de línguas que mudam muito... tudo isso influencia os pais quando pensam em que educação proporcionar a seus filhos.
Há um tipo de família que já tem em casa um contexto bilíngüe, ou pelo menos de contato entre línguas. Exemplos são os casamentos entre pessoas de nacionalidades diferentes, com línguas distintas. Ou pais que, sendo filhos de imigrantes, já nasceram no Brasil, mas que ainda têm uma herança cultural muito forte. As crianças dessas famílias convivem com a mãe, o pai ou avós que sabem (e às vezes falam com ela) outra língua além do português. Língua que relaciona-se a uma identidade cultural que podem querer manter, valorizar e transmitir às crianças.
Há também aquelas famílias que têm o português como língua de comunicação entre todos os membros. Se vêm de imigrações, já são de gerações bem anteriores, as línguas se tornaram remotas referências, como curiosidades, fazendo parte das histórias dos bisavós. Se há o interesse em aprender uma outra língüa, ela não necessariamente será a de sua história familiar. A escolha pode ser guiada por questões mais práticas, como a exigência do mercado de trabalho. Pais que sentem falta de dominar um segundo idioma às vezes procuram ensiná-lo a seus filhos preventivamente, para que não tenham dificuldades na vida profissional futura.
Há também aqueles pais que trabalham rotineiramente com uma segunda língua, e que por isso a consideram importante.
Há também outras situações familiares que levam os pais a optarem por uma educação bilíngüe: O desejo de ampliar a cultura e a formação das crianças; A influência de outras pessoas que valorizam a educação bilíngüe; Uma oportunidade inesperada (como o trabalho em uma escola bilíngue); A possibilidade de vir a morar em outro país, etc.
Pode haver situações não mencionadas acima, ou mesmo uma mistura de algumas delas. Mas seja qual for o motivo que levou os pais a optar por uma educação bilíngüe para seus filhos, um mínimo de informação é necessária para que essa seja uma boa escolha.
E o que é importante saber? Como decidir se uma criança deve ou não receber uma educação bilíngüe? E em que língua(s)? Deve-se escolher uma língua da herança familiar que permita à criança comunicar-se com seus parentes? Ou escolher uma língua hegemônica, que aumente sua capacitação profissional?
Cada caso implica em uma resposta diferente. Eu tenho minha história como mãe e como educadora. Mas gostaria de levantar um debate que envolvesse também outras histórias. O que você acha?
Há um tipo de família que já tem em casa um contexto bilíngüe, ou pelo menos de contato entre línguas. Exemplos são os casamentos entre pessoas de nacionalidades diferentes, com línguas distintas. Ou pais que, sendo filhos de imigrantes, já nasceram no Brasil, mas que ainda têm uma herança cultural muito forte. As crianças dessas famílias convivem com a mãe, o pai ou avós que sabem (e às vezes falam com ela) outra língua além do português. Língua que relaciona-se a uma identidade cultural que podem querer manter, valorizar e transmitir às crianças.
Há também aquelas famílias que têm o português como língua de comunicação entre todos os membros. Se vêm de imigrações, já são de gerações bem anteriores, as línguas se tornaram remotas referências, como curiosidades, fazendo parte das histórias dos bisavós. Se há o interesse em aprender uma outra língüa, ela não necessariamente será a de sua história familiar. A escolha pode ser guiada por questões mais práticas, como a exigência do mercado de trabalho. Pais que sentem falta de dominar um segundo idioma às vezes procuram ensiná-lo a seus filhos preventivamente, para que não tenham dificuldades na vida profissional futura.
Há também aqueles pais que trabalham rotineiramente com uma segunda língua, e que por isso a consideram importante.
Há também outras situações familiares que levam os pais a optarem por uma educação bilíngüe: O desejo de ampliar a cultura e a formação das crianças; A influência de outras pessoas que valorizam a educação bilíngüe; Uma oportunidade inesperada (como o trabalho em uma escola bilíngue); A possibilidade de vir a morar em outro país, etc.
Pode haver situações não mencionadas acima, ou mesmo uma mistura de algumas delas. Mas seja qual for o motivo que levou os pais a optar por uma educação bilíngüe para seus filhos, um mínimo de informação é necessária para que essa seja uma boa escolha.
E o que é importante saber? Como decidir se uma criança deve ou não receber uma educação bilíngüe? E em que língua(s)? Deve-se escolher uma língua da herança familiar que permita à criança comunicar-se com seus parentes? Ou escolher uma língua hegemônica, que aumente sua capacitação profissional?
Cada caso implica em uma resposta diferente. Eu tenho minha história como mãe e como educadora. Mas gostaria de levantar um debate que envolvesse também outras histórias. O que você acha?
3ª Convenção Nacional de Escolas Bilíngües
Em maio do próximo ano haverá a 3ª Convenção Nacional de Escolas Bilíngües (3rd Brazilian Bilingual Schools Conference), em São Paulo, promovida pela Escola Cidade Jardim/Playpen.
É uma boa oportunidade de aproximar pessoas que atuam em escolas bilíngües e contextos semelhantes, promovendo a circulação de informações.
Até o dia 10 de outubro os interessados em apresentar trabalhos podem inscrever-se no site http://www.playpen.com.br/ .
É uma boa oportunidade de aproximar pessoas que atuam em escolas bilíngües e contextos semelhantes, promovendo a circulação de informações.
Até o dia 10 de outubro os interessados em apresentar trabalhos podem inscrever-se no site http://www.playpen.com.br/ .
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